segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Amor 1? Amor 2? E amor 3?

Enquanto jantava num restaurante próximo a Escola que trabalho, estava observando e tentando ouvir a conversa das pessoas em outras mesas. Aposto que Dilma não sai, dizia um. Noutra mesa o assunto era o "Pastor" Eduardo Cunha. Desses papos, naquela hora desviei-me. Me chamou atenção um casal trocando carícias, entre um beijo e outro...Amor. O rapaz rapaz mexeu no telefone, que ficou sobre a mesa e saiu em direção ao banheiro. A mulher imediatamente pegou o telefone do "namorado" e catucou algo. Não deu tempo dela ver muito coisa, dado o tempo da mijado do cabra. Quando o rapaz retornou, ela indagou... Orlando me explique que história é esta na sua agenda? Amor 1? Amor 2? E amor 3? Orlando disse, são seus telefones, Kátia. Mas, Orlando, só tenho chip da Claro e da Oi.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Cordão umbilical Quando me veio a ideia de escrever para senhora, imediatamente pensei no cordão umbilical. Primeiro, o corte, as primeiras dores e minha autonomia. Meio confuso do pensamento, olho para o meu umbigo, passeio pela sua casa, imensa, vazia. Reconheço na casa o cordão umbilical que não foi cortado. Indago-me sobre sua influência em mim, chego a conclusão que também sou Vera. Vou até sua biblioteca, distraído, folheio uns livros, cordéis, algumas revistas e involuntariamente boto um Cd para ouvir - aquele de Nana Caymmi(um dos seus favoritos) e ela canta..."Aí, Vem cá meu menino". Estou aqui. Mãe, estas em mim. Tento repetir os seus acertos. Hoje, sei que meu desejo de ser Professor foi alimentado intensamente por esse cordão. Mãe, como é difícil escrever para a Senhora. Penso que nem seja necessário. Não. Vou escancarar minha inquietação. Temo não conseguir descrever a paz dessa casa. Mãe, tem uma coruja branca no cajueiro do quintal do nosso cordão. Desenvolvi aqui e cresci unicamente por meio desse cordão.
Herança! Doutor João, como gostava de ser chamado, era um homem ativo, acabará de completar setenta e dois anos, mas tinha um vitalidade gigantesca. Formado em engenharia, trabalhava como gerente de uma indústria cerca de dez horas por dia. Era sempre o primeira a chegar na fábrica e o último a sair. Dizia aos quatro cantos que não trocava suas sete décadas pela juventude desses garotos de hoje em dia. E ainda ia mais longe..."na cama é que sou bom"! Todos da fábrica conheciam a fama de mulherengo do Doutor João. A fama adquirida aumentava seu ego. Contabilizava vaidosamente as mulheres que deitavam em sua cama durante o mês. Pedia auxílio aos subalternos na contagem. Acontece que Doutor João foi perdendo o fôlego, quero dizer, o tesão. A idade chega para todos, amigo, e com ela a falta de fôlego. Inquieto, o Doutor não contentava-se com a falta de libido. Inconformava-se com situação. Chegou a assumir para o encarregado de produção que já não era mais homem. Sem entender direito o que se passava, o homem perguntou se o Doutor tinha virado a casaca depois de velho. - Não é disso que estou falando, Gerônimo, minha ferramenta amoleceu e não tem retifica que dê jeito! Agora Gerônimo absorveu a mensagem do chefe. Preocupado, Gerônimo disse ao Doutor que tinha visto na televisão um homem que havia implantado uma prótese peniana, mas tinha sido nos EUA. O idoso sem titubear, disse...É melhor ir para os EUA uma vez e fazer logo esse implante, do que ir pra farmácia toda semana comprar viagra. É, confirmou o encarregado. Sem demora o Doutor deu conta de toda burocracia, tirou passaporte, o tal do cartão verde para entrar nos Estates e dentro de três meses já estava de volta ao Brasil e ereto. Ao bem da verdade, não sabemos se o implante teve o efeito esperado. Com apenas cinco meses de pênis novo o Doutor teve uma insuficiência pulmonar e não resistiu. Os cinquenta anos de tabaco levará o velho a morte. Ao chegar na sala para confirmar o óbito e preparar o atestado, o médico deparou-se com o senhor com o órgão sexual erguido e imediatamente negou-se a atestar a morte do velho. O filho ao ver aquela situação explicou ao médico o ocorrido e ainda pediu que o mesmo retirasse o implante, pois havia custado cerca de oito mil dólares. O médico aceitou, mas cobrou uma grana extra. De posse da herança, João Filho procurou os amigos mais próximos do para oferecer o objeto, descrevendo-o como: seminovo, de fácil manuseio, eficaz e necessário. Todos os amigos do Doutor João recusavam o produto como necessário. Passaram oito anos da morte do Doutor e João Filho não conseguiu desfazer-se da herança, hoje ele guarda com carinho o que restou do seu pai.

sábado, 11 de outubro de 2014

Antes era tudo passageiro como a chuva no meu sertão só que de repente, bem ligeiro foi fincado em meu peito o sentimento de paixão. Feito de chuva e de sol ao relento, como dois passarinhos regado com carinho tudo ao nosso tempo como as cores do arco íris aparecestes relampeando

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Sabes como é ter um cais para ancorar sentimentos e num porto sentir-se seguro Pode ser na viagem a pé, no barco, no escuro o marco do meu tempo é você no passado e viver contigo o futuro.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Rascunho Em cada vão meu uma lembrança tua corpo, avenida de desejos onde o tempo tornou labirinto caminho sem volta. E agora, percorro ruas escuras sem você ao meu lado qualquer movimento vem teu semblante atropelando meu coração esburacado.

sábado, 21 de junho de 2014

Um versinho de fumaça!!! Joguei no calor da fogueira o amor que eu sentia por ela quando olhei a fumaça tava escrito o nome dela e o cheiro da fumaça tinha gosto de canela o mesmo cheiro da morena que eu admirava da janela.